terça-feira, 16 de outubro de 2007

iToxic



Quando em Maio, durante a campanha "Green my Apple", Steve Jobs afirmou que a "Apple is ahead of, or will soon be ahead of, most of its competitors" nas questões ambientais, a espera pelo lançamento do novo iPhone, e a menção a qualquer característica ecologógica gerava grandes expectativas, mas, o iPhone foi lançado e tal menção... não apareceu.


Entre as iniciativas tomadas, é de referir que a Apple havia decidido eliminar por completo o uso de arsénico em todos os monitores, e parar de usar PVC e BFR nos seus produtos até ao fim de 2008.

A organização ambientalista Greenpeace decidiu então comprar o iPhone e enviou-o para o seu laboratório de investigação no Reino Unido, para análise. Confirmou-se que a Apple tinha utilizado materiais tóxicos na criação do novo iPhone.

Foi descoberta a existência de bromo, um material utilizado no fabrico de extintores, e de PVC tóxico em mais de metade dos iPhone analisados.

A organização diz ainda que o material (PVC) que reveste o cabo dos ‘headphones’ contém 1,5% de ftalatos (um composto químico usado para aumentar a flexibilidade dos plásticos), classificados na UE como substâncias tóxicas para a reprodução na categoria 2 (substâncias que devem ser equiparadas a substâncias que causam anomalias da fertilidade humana), cuja utilização está proibida, por exemplo, nos brinquedos comercializados na União Europeia.


Empresas como a Nokia (PVC free), Motorola e a Sony Ericsson já têm no mercado productos totalmente livres de componentes BFR (retardantes de chama bromados).

Depois da divulgação deste estudo, o Centro de Saúde Ambiental (Califórnia) anunciou que vai processar a Apple, uma vez que as leis do Estado da Califórnia obrigam os fabricantes a informar sobre a presença de ftalatos.

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